O Autismo: uma realidade diferente

Janeiro 31, 2013 No Comments »
O Autismo: uma realidade diferente


O autismo é a perturbação explorada nesta artigo, que vai ao encontro das suas principais características, vivenciadas sobretudo na fase da infância e pretende explicar esta forma diferente e especial, de sentir, pensar, interagir e viver.

O que é o autismo?

É um síndrome comportamental que causa perturbações no relacionamento e interação com outras pessoas, na linguagem e apresenta comportamentos restritos e repetitivos. A criança autista prefere o isolamento.

Como é o comportamento do bebé ou da criança autista?

Conheça os principais sintomas comportamentais num bebe ou uma criança autista, sendo que o seu diagnostico só poderá ser avaliado por um especialista.

1-A criança não se reconhece pelo nome. Os pais podem chamá-la, no entanto ela não responde. Caso seja capaz de identificar outros sons, não se trata de um problema de surdez.

2-A criança prefere ficar sozinha ou isolada. Quando deixada deitada no berço ela não reclama, parece preferir o berço ao colo dos pais.

3-A criança não fala, não olha e mostra certa apatia. Têm uma fisionomia pouco expressiva e não interage com outras crianças.

4-Crianças sem autismo geralmente imitam os adultos e querem todas as atenções voltadas para ela, já as crianças com sinais de autismo não acompanham os acontecimentos à sua volta.

5-Quando a mãe sai para trabalhar ou volta do trabalho, a criança não mostra interesse por ela.

6-Crianças com cerca de um ano com autismo vão de colo em colo e não estranham as pessoas, como seria esperado de uma criança nesta idade.

7-Durante a amamentação, a criança com autismo não interage com a mãe.

8-Os autistas muitas vezes separam os objetos por cor, tamanho, entre outros, mantendo comportamentos repetitivos e sem finalidade aparente.

9-A criança passa horas a executar o mesmo movimento, com o mesmo objeto. Inicialmente pode parecer apenas ser uma criança tranquila, mas isso pode ser um dos sinais da doença. Um dos movimentos mais comuns é ficar a rodar um objeto.

10-A criança pode apresentar movimentos corporais repetidos, como movimentos de balanço, às vezes, até de forma violenta.

Infelizmente ainda não existe um exame sanguíneo que permita diagnosticar o autismo durante a gestação ou após o nascimento. Desta forma, o diagnóstico é comportamental e as áreas mais afetadas são as da socialização; comunicação e imaginação.
Quanto mais precoce for o seu diagnóstico, mais rápido será a sua intervenção.

Intervenção importante:

A estimulação das crianças de forma quotidiana, é fundamental, para que eles se possam adaptar ao mundo real.

Existe tratamento para o autismo?

Hoje, o tratamento do autismo não se prende a uma única terapêutica. O uso de medicamentos, que antes desempenhava um papel de fundamental importância no tratamento (devido à crença da relação do autismo com os quadros psicóticos do adulto), passa a ter a função de apenas atenuar os sintomas do autista para que outras abordagens, como a reabilitação e a educação especial, possam ser adotadas e tenham resultados eficazes.

Como é a educação especial para o autista?

Dentre os modelos educacionais para o autista, o mais importante, neste momento, é o método TEACCH, desenvolvido pela Universidade da Carolina do Norte e que tem como postulados básicos de sua filosofia:
1- proporcionar o desenvolvimento adequado e compatível com as potencialidades e a faixa etária do paciente;
2-funcionalidade (aquisição de habilidades que tenham função prática);
3- independência (desenvolvimento de capacidades que permitam maior autonomia possível);
4-integração de prioridades entre família e programa, ou seja, objetivos a serem alcançados devem ser únicos e a estratégias adotadas devem ser uniformes.

Dentro desse modelo, é estabelecido um plano terapêutico individual, onde é definida uma programação diária para a criança autista. Este parte de objetos concretos e passa gradualmente para modelos representacionais e simbólicos, de acordo com as possibilidades do paciente.
Cada criança deve ser avaliada individualmente, para que o seu plano de intervenção seja desenvolvido de forma personalizada, tendo em consideração que as crianças que apresentam os mesmo sintomas, não significa que apresentem as mesmas dificuldades.


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