“O senso crítico nessa idade está mais acentuado e, portanto, os pais precisam ser coerentes com as punições e recompensas para não confundir a cabeça da criança.”
Nesse período o grupo de amigos precisa ser mais expandido além do grupo da escola. As brincadeiras ao ar livre, devem ser propiciadas. Caso a criança apresente uma tendência a roer as unhas, chupar os dedos ou algum tique nervoso, significa que ela não está conseguindo se expandir de modo adequado. É um sinal claro de que ela está se contendo, ou vivendo algum período de tensão.
Como são mais críticos em relação aos outros, e críticos consigo mesmos, a tendência é se sentirem cobrados quando não fazem corretamente as tarefas.
Uma situação competitiva pode gerar tensão.
Estatisticamente, é a fase que mais sofrem acidentes sérios, pois a tentativa de se expandirem é liberada nos jogos violentos e nas correrias desenfreadas.
É um excelente momento para que os pais comecem a introduzir a mesada. Pois, é uma fase que pedem em demasia, então, já podem começar a ter noção do gasto com o dinheiro. Assim, quando a mesada terminar, saberão e entenderão bem os pais, quando os ouvirem dizer que o dinheiro deles acabou, e que agora, só no mês seguinte.
Aos 10 anos, a motricidade é mais tranqüila e a descarga de tensão aparece nos movimentos finos, como ao enrolarem os cabelos, enquanto fazem o dever ou mordem a bochecha.
O equilíbrio emocional é mais equilibrado, mais razoável, mas se desestabiliza aos 11 anos. E, por que perdem um pouco desse equilíbrio?
Porque a individualidade já está mais definida e precisam de auto-afirmação; o que aparece numa atitude de rebeldia, de oposição, principalmente, em relação á mãe que é a figura mais próxima e quem mais dá as ordens.
O pensamento consciente já está quase pronto aos 12 anos, e o córtex cerebral que possibilita esse pensamento, já se completou.
Aos 11 anos, para as meninas, é importante já saber sobre a menstruação. Pois muitas já têm a menarca nessa idade.
A independência é bem maior. Os pais já começam a perceber sinais de uma adolescência nesses filhos que, já se autodenominam de pré-adolescentes.”
Fonte:http://artigosdepsicologia.wordpress.com
Olá, drª Célia,
Ora de acordo com o desafio que lançei acerca da sexualidade na adolescência, aqui vai uma refelexão que eu gostaria que comentasse e desse a sua opinião.
Na minha opinião, nos dias de hoje , a sociedade influência muito o comportamento da criança inclusive no seu desenvolvimento sexual. A criança é levada a seguir a sexualidade que a sociedade impõe e não a sua própria.
Para um adolescente, falar com os amigos sobre sexualidade é uma coisa muito natural, no entanto falar com os pais é um tabu.
Por outro lado, a sociedade não pode incutir na criança um modelo de sexualidade (Homem/Mulher), ela tem de estabelecer a sua própria personalidade e definir a sua própria sexualidade.
Quando a sexualidade da criança não é aceite pela sociedade, esta destabiliza os padrões de integração e a criança perde a facilidade de se relacionar, assim como a sua auto-estima e confiança.
FALAR DE SEXUALIDADE NÃO É SÓ FALAR DE RELAÇÃO SEXUAL, mas sim também falar de carinho, amizade, gestos de afecto, estes factores sendo aceites contribuem para o bem-estar da criança/adolescente.
NA FAMILIA é importante ter um modelo parental para que uma criança se identifique.
É importante para um MENINO ter um PAI como modelo, a figura masculina é fundamental para que a criança tenha alguém para se identificar, assim como a MÃE para a MENINA.
Mesmo que os pais se separem, é fundamental que “aquela” figura parental esteja sempre presente.
É IMPORTANTE HAVER NA FAMILIA UMA ABERTURA QUANDO SE FALA DE EDUCAÇÃO SEXUAL PORQUE PARA A CRIANÇA/ADOLESCENTE É MAIS FÁCIL SEGUIR O SEU MODELO PARENTAL.
CORRECÇÃO: Reflexão. e não Refelexão.